Ephigênia era filha de um grande herói, sobrevivente da guerra do Paraguai, a mais longa e sangrenta que o Brasil havia participado até então, onde aos 20 anos, como voluntário, serviu ao país com honra, profissionalismo e fidelidade. Recebeu muitas medalhas por sua bravura e humanidade, em meio a todo aquele "inferno de sangue e fogo", e sua carreira foi impecável, dentro do exército brasileiro, até o último posto - o de Marechal.
Mas, outras lutas aconteceram nos bastidores da sua vida, inclusive a ponto de em sua biografia, afirmarem que: "o Marechal Bormann não havia deixado filhos". Por que ele deixou que esta informação se perpetuasse, se minha avó Ephigênia era sua filha?
A autora, bisneta do Marechal, passou 3 anos pesquisando e tentando juntar todas as peças perdidas dessa empolgante história, - sobre o pai, a filha e a mãe, de procedência desconhecida para a própria família, uma índia Kaingang.
Toda essa jornada foi se mesclando à História do Brasil, e o livro resgata, com muitas imagens, mapas e um texto empolgante, esta incrível viagem no tempo.